Diva dá dicas sobre Web Summit.

Para todas as pessoas que não conseguiram estar presentes na conferência do ano em Lisboa, sim essa mesmo, a mais tecnológica, incrivelmente à frente, com pessoas mega inovadoras e esses grandes  CEO´s de havaianas que todos amamos (ou nem por isso) aqui ficam as minhas dicas para aproveitarem ao máximo  a próxima edição da Web Summit:

É bom que tenhas uma Startup para dares nas vistas. Se, pelo contrário, trabalhares no departamento de arquivos da Controlinvest, sugiro que vires o badge ao contrário pois ninguém te vai dizer “olá”. Neste espaço de geeks tendência, não há lugar para pessoas banais meus amores.

Levar um iPhone 4 com ecrã partido (my case) não é permitido, é para lá de mal visto e coloca-te no espectro das pessoas non gratas do evento. Senti na pele a exclusão quando coloquei o meu querido a carregar num corner algures e todos me olharam como se tivesse um penso higiénico colado na testa. Por outro lado, como não consegui sacar a app do evento, precisamente por ter um smartphone de primeira geração, tive que recorrer ao programa impresso. Como devem imaginar, fui absolutamente fulminada sempre que precisei de folhear as páginas do programa em PAPEL. Essa coisa que, para esta gente, já nem para limpar o cú serve.

Fazer o possível para estar atento às conferências pois o conteúdo é realmente interessante. Pena é que a maior parte das pessoas insiste em entrar a meio da apresentação, cortando a visibilidade  e a atenção dos outros. Senti-me obrigada a esticar a perna várias vezes para que os bifes se esbardalhassem nos corredores centrais. Gosto de receber bem no meu país, e até sou uma pessoa sensível, mas não abusem. Obrigada.

Tentar furar as filas que a estrangeirada cria por tudo e por nada. Ninguém lhes disse que na Tuga não somos fãs de coisas muito organizadas e que é tudo à balda. Talvez seja por isso que os cromos, assim que estão perto de uma entrada, começam logo a organizar prioridades e a colocarem-se uns atrás dos outros. Fiquei com a sensação que os nórdicos já nascem em fila indiana.  Como diz uma amiga minha, “Eu em filas? Nem à Expo 98 fui para não levar com elas…” De facto, era só o que me faltava.

Levar uma cadeirinha da Quechua porque nos palcos secundários raramente temos lugares sentados disponíveis. A mim, já não me apanham noutra. De pé não contem comigo para ver absolutamente nada. Só acidentes no meio da estrada, ou pancadaria na rua, aquelas coisas que despertam tanta curiosidade como adrenalina. Agora Conferências? Por favor, tenham dó.

Ir de Tinder ligado e a bombar.  O público é estiloso, aparentemente inteligente, cool, sem preconceitos e, mais importante que tudo isto, com viagem de regresso marcada para depois não aborrecerem as pessoas com visitas guiadas à Graça. Tinder Lovers, este é o vosso target. Go! 

Ir numa de beber uns copos. Vi pessoal a  beber mojitos às 11h, o que não julgo e até considero bastante digno. Também percebi que 80% das pessoas do público estavam de ressaca, o que também apoio. Sou sempre solidária com estas causas.

Apesar de ter estado a trabalhar.

Séria, always.

Love.

D.

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