Divas em apuros no Freedom Festival.

Foram precisos alguns dias para me conseguir sentar e escrever esta linda história que se segue. A história da estadia de duas divas no Freedom Festival, em Elvas.

Foi há precisamente uma semana que eu e a minha mais que tudo amiga  pegámos no “El Diablo” e seguimos rumo a mais uma experiência de liberdade, música e natureza. Supostamente…

Após uma belíssima viagem de 2h e picos, chegámos ao recinto de malas e bagagens para três dias de festa rija. A minha Diva best friend é quem agiliza sempre tudo o que precisamos para os dias de camping. É tão organizada e criativa esta querida… nem imaginam. Desta vez focou-se na decoração da nossa casa provisória, levando leds coloridos para enfeitar a tenda, um tapete giríssimo da Pradamark para a entrada e até uns colchões que davam 10-0 aos ortopédicos Pikolin. Falhou-lhe apenas o cadeado e a lanterna mas, quer dizer, “herrar é umano”.

Bom…

Assim que chegámos ao recinto comecei a sentir uma energia ligeiramente densa a invadir-me o corpo. As caras dos transeuntes do festival assemelhavam-se às trombas dos assíduos do Europa mas com mais cinco diretas em cima. No entanto, como Divas que somos, e visto que trabalhamos diariamente para não julgar o outro, demos uma oportunidade à multidão e pensámos: “Nós vamos fazer isto”.

Já com a tenda montada e de garrafa de vinho na mão, fomos jantar no meio do pessoal. Tivemos uma refeição bastante agradável. Vegetariana mas simpática. À hora da janta tudo parecia cool e tranquilo. Precisamente ao nosso lado, e enquanto degustávamos comida sem proteína, um rapaz dormia/meditava/relaxava de olhos fechados, um grupo de franceses fumava um charro quase do meu tamanho, um freak vestido de Aladino (versão ainda mais pobre) gritava pelo cão que fugia entre os poufs. Nada de novo, portanto.

Após a merenda, já  quentes e contentes, fomos para o dancefloor abanar a cachola em plena liberdade. Curiosamente, encontrámos um grupo muito engraçado que tinha vindo de autocaravana e com quem ficámos a conviver. A meio da noite ainda fomos conhecer a sua casa ambulante para encarnar os Aerosmith em tournée. Resultou.

As tendas do dancefloor, à noite, são sempre uma descoberta nestes festivais. Aquele ambiente dark, que efetivamente não é para todos, a mim diz-me qualquer coisa. As luzes, as cores, os desenhos malaicos, o facto de estarmos a dançar sem ninguém a olhar para o que trazemos vestido, ou apenas sentir aquele friozinho na cara enquanto ouvimos aquele som, é uma sensação muito própria deste mundo.

Estava a ser muito bom e libertador quando a minha Diva começou a travar amizades (para variar).  Uma delas acabou por se revelar extraordinária. Falo-vos do gerente do Intermarché de Elvas que resolveu  levar todo o staff da sua loja para o Freedom. Estilo team building psicodélico, estão a ver? Quando percebi, à minha volta tinha o chefe do talho a dançar que nem um louco, ao mesmo tempo que o chefe da manutenção de loja curtia como se tivesse nascido ao som de Goa Gil. Já o gerente, enquanto apontava orgulhosamente para os membros da sua equipa, contava-nos a história da sua ascensão no mundo do retalho, quase de lágrimas nos olhos. Foi simplesmente hilariante. Sugiro que a Jerónimo Martins e a Sonae façam o mesmo. Deixem de ser betos pah! Chega de festas de Natal de Main! Aprendam com quem sabe.

Depois de algumas horas de riso, mais umas vodkas e afins, estava na hora de regressar à tenda.

E é aqui que surge a grande questão da noite: Mas onde se enfiou a puta da tenda?

Pela minha cabeça passou-me o momento em que, horas antes, sugeri não colocarmos os leds coloridos a sinalizar o local, dada a ausência de cadeado e o ar suspeito da vizinhança. Nunca pensei que esta sugestão me fosse custar mais de duas horas em desespero. Tudo por um pedaço de tecido impermeável em forma de casa…

A meio da segunda hora de buscas intensas, e já completamente exauridas, a minha Diva perguntava-me se não achava melhor que nos separássemos. Estilo Survivor, estão a imaginar? Aquele momento em que um dos perdidos fica sem uma perna e tem que ser deixado para trás. Só que eu ainda tinha as duas pernas. Tinha também uma boca que estava em modo matraca desesperada e, por esse motivo, ela estava a ficar em brasa. Apesar de a compreender, muito remotamente, tive que a relembrar que estávamos sem bateria nos telemóveis e que, já agora, partilhávamos o atual  espaço físico com freaks alemães que pareciam o Hitler em hipervigilância, depois da guerra.

Já com os primeiros raios de sol à espreita, e juntas, finalmente avistámos a tenda. Parecia que tínhamos acabado de ver a mansão mais proeminente dos Hamptons. A minha querida amiga, assim que percebeu que o pesadelo chegara ao fim, agarrou-se à casota quase a chorar de emoção. Eu também, admito. E, com sentimento de missão cumprida, fomos descansar nos nossos belos colchões.

Acordei pouco tempo depois, estava a minha Diva sentada à “porta” da tenda, com um lenço de caxemira em torno dos seus cabelos loiros, género burca improvisada, óculos de sol e, acima de tudo, uma voz muito comprometedora que dizia:

– Diva, amiga, esta merda não é para nós. Estas pessoas…

Para lá do seu vulto digno e sofisticado que permitia uma brecha na “porta”, via os seres maléficos de quem falava a aproximarem-se de nós. Traziam tranças, rastas, terérés e tororós, tatuagens aleatórias e, mais grave do que tudo isto, um olhar conturbado e penetrante. Parecia que caminhavam sincronizados com o som das trevas que ainda bombava no dancefloor do demónio. Quando resolvi tirar a cabeça do interior da tenda, a fim de apanhar fresquinho, só vi carros, muito miseráveis por sinal, de portas abertas com trance aos berros, pessoas consumidas, e a consumir como se o mundo fosse acabar naquele preciso instante. Não vi ninguém a rir, a aproveitar a beleza da lagoa, a dar um abraço a um amigo ou até mesmo a curtir a moca, fosse ela qual fosse. Só vi olhares endiabrados, pessoas acabadas e em ânsias. Até os cães tinham mau ar ali. Parecia um casting para o Walking Dead. Só para os mortos, lá está.

Definitivamente não era o nosso registo, pensei também.

Ainda tentámos aproveitar o dia bonito que estava mas a atmosfera realmente não o permitia. Os “maus” como os apelidámos, eram realmente muito maus. Os bons estavam em minoria. Fomos vencidas.

Basicamente sentimos necessidade de fugir daquele lugar onde nem a paisagem natural conseguiu prevalecer. A fúria de sair era tanta que nem a desgraçada da Quechua conseguimos desmontar. Diz que é um processo muito simples e que uma pessoa apenas consegue meter aquela merda em 8 e sei la mais o quê… Pois. Pena que nós, naquela hora, somávamos apenas meia pessoa.  A tenda regressou a Lisboa aberta no banco de trás do carro, em total atrofio de forças.

Depois de termos abandonado o festival dos “maus”, fomos relaxar para um jardim que tinha uma esplanada chamada Éden (verídico). Ainda vimos um casal maléfico que tentou invadir o nosso descanso mas não permitimos que entrassem no nosso pequeno paraíso.

Já com fome e finalmente com vontade de viver, fomos até ao Intermarché. Até o parque de estacionamento deste supermercado nos pareceu cosy depois do Freedom. Sorte ou azar, o chefe da manutenção de loja, um dos nossos melhores amigos da noite anterior, encontrou-nos a tomar um café no seu local de trabalho. Feliz da vida, ficou convencido de que tínhamos ido à sua procura.

Permitimos que pensasse que sim.

Apesar de tudo ele era dos “bons”.

PS: No dia seguinte ao nosso regresso soubemos que os nossos amigos também não encontraram a caravana de manhã. Jamais iríamos encontrar a tenda…

Love

D.

119 Comments Add yours

  1. Lino vinagre says:

    So para informar que não sou chefe do talho…mas sim era eu k dançava como um louco haahahhaha

    1. ssgg says:

      É aceitar as coisas como são e tirar proveito do melhor em casa momento 😉 se houver uma próxima, apareçam no chill enquanto as metralhadoras tomam conta do dancefloor! Ou façam amigos entre as caras simpáticas e juntem-se aos “bairros” coloridos onde foi um fartote de riso e epifanias. Já fui a 3 edições e diverti-me sempre, embora reconheça tudo o que mencionam, prefiro divertir-me junto das caritas larocas “boas” 🙂

  2. claudia says:

    Adorei a vossa “pequena” aventura, fartei-me de rir. Fui la um ano e tambem nao gostei do que vi nem do que senti mas ficou a experiencia.

    1. Claudia, são mais maus que bons.. não dá. 🙂

    2. Ricardo says:

      foste lá á 1 ano? curioso porque o freedom só é feito de dois em dois anos… LOL a mentira tem perna curta 😉

      1. HELENA says:

        rICARDI???? o FREEDOM É TODOS OS ANOS, O BOOM É QUE É DE DOIS EM DOIS ANOS…..
        fALTA DE SABEDORIA TAMBÉM TEM PERNA CURTA EHEHEHEHEHEHEH BEIJINHOS

        1. Luis says:

          Helena so espero que estejas no gozo…. dizes que o freeedom é todos os anos e ainda por cima dizes que o outro é que tem “sabedoria curta”????
          por favor… isto é muita ignorancia para falares deste assunto…..

      2. Jose says:

        Tens toda a razão, o Freedom acontece a cada dois anos!

      3. Cuca says:

        A rapariga diz que foi la um ano, não há um ano.. Há que ler bem as coisas 😉

      4. David says:

        … e aprenderes a ler? Não? 😉

      5. Diogo says:

        “Fui la um ano…”, ela foi lá um ano, não foi há um ano, é diferente 😉

      6. Luis says:

        Tem atençao ao que lês… A rapariga disse que foi la UM ANO e nao HA UM ANO.. pode ter ido um ano como pode ter ido 5 anos.. ninguem disse que sao seguidos….

      7. Miguel says:

        O Freedom é feito todos os anos, o Boom é que é de 2 em 2, a final os que se fazem passar por cultos é que têm a perna curta… 😉

      8. Diogo says:

        A dona Helena é que tem muita falta de sabedoria o Freedom é de 2 em 2 anos…..Informe se antes de acusar quem quer que seja….digamos que é muito mal informada!!!

      9. o pai says:

        le portugues mongoloide

  3. Lino Vinagre says:

    alem de dançar que nem um louco..confirmo sim..são mesmo umas divas….fantásticas….

    1. Obrigada Lino!!!! 🙂 Fico contente que se tenham divertido com o texto 🙂

      1. João Ribeiro says:

        Supostas divas… o vosso lugar talvez fosse na mansão da betty e do castelo branco… para a próxima, para o ano por exemplo: (boom festival)… ou se quiseren recuperar melhor do choque: (daqui a 2 anos, freedom festival)…
        Inssistam no que é o abstrair do universo, sem leis, sem horas e sem ninguém a julgar façam vocês o que fizerem… sejam livres… eu fui ao freedom e não consumo drogas pesadas, fumo canabbis porque me alegra facilmente, vocés comem açucar porque é doce… não julguem nen critiquem sem antes conhecer… todas as pessoas que estavam naquele festival (pipocas ou pipoquinhas, fritos ou fritinhas) toda a gente tem algo de bom… somos feitos para compreender e respeitar “um ser humano incorreto e incompreensível”.

  4. Diogo Espanhol says:

    Realmente quando não se gosta tudo nos parece “mau e feio” da próxima vez rumem até ao búzios deve ser mais a vossa cara até porque lá só existem “bons”…..
    Poderia contar a minha experiência no Freedom Festival mas seria demais para vocês!!!!
    Obrigado pelo favor que nos fizeram ao irem se embora, foi um alívio não me ter cruzado com 2 pseudo divas!!!!

    1. Oh Diogo que amoroso! Mau! Saia do meu blog pff! Agradecida.

    2. Prefiro caracóis a búzios mas obrigada pela sugestão.

  5. Fernanda Lino says:

    Adorei o vosso discurso neste comentário………..ri que nem uma doida, das aventuras pelas quais passaram, mas mais ainda pelas expressões utilizadas, ao descrever as hilariantes passagens da vossa viagem, por Freedom Festival. Se eu ri tanto ao ler, o que não seria se estivesse na vossa companhia, como diz o povo, de rir tanto, ía atrás do riso………………lololo. ………………Parabéns ás Divas em Apuros, pela coragem de passar por essas aventuras. Lolololo

    1. Fernanda ao vivo teve outra graça mas tentei ser fiel 🙂 beijinhos 😉

  6. deborabaltasar says:

    Meninas 😉

  7. Joao says:

    isto nao faz sentido nenhum, só gostava de saber como voces conseguem saber se uma pessoa é boa ou má sem sequer ter convivido com elas, voces fala em aspeto das pessoas e dos animais que vinhao com eles, o problema secalhar é eles nao terem possiblidades de comprar, leds coloridos para enfeitar a tenda, um tapete giríssimo da Pradamark para a entrada e até uns colchões que davam 10-0 aos ortopédicos Pikolin… enfim pitas mimadas

    1. João não sabemos se são bons ou maus. Era uma piada. E já agora, não continue a escrever vinhao. É vinham. Obrigada e abraço.

      1. Joao says:

        voces vinhao era com a mania toda, tenho pena de voces e tinha pena de ser como voces ate logo

      2. inês says:

        Também escreveste “errar é umano” por isso toda a gente pode errar,
        porque é Humano 🙂

    2. ìndio joe says:

      Não teem dinheiro para LEDs porque Gastão dinheiro todo na puta d droga como eu já vi um casal de cachopos cheios de fome na parte dos restaurantes pedirem uma dentadinha oferecilhes que tinha na mão comerao pareciam uns lobos no fim perguntei entao vêm para um sítio destes sem dinheiro,diz e ela assim:ah ele gastou ontem último dinheiro que tínhamos em kata…fodasseee ficao ofendidos mas e VDD e só miúdos todos consumidos e transformados o que idealizado das festas e tudo menos cultura buda, MTS nem sabem o ke significa o 3om,e só drogados,sim elas teen razão é um mundo obscuro de GEnte de outro planeta… Não s insere na sociedad e muitos dos freaks a maioria e td filhos papas ricos andao a foder guita que não lhes custa ganhar a queimar cabeça Dps ficao cm aquelas carcaças que lá andao que se vê em todas festas….

  8. Divo says:

    Bem, trabalhas diariamente para não julgar, ou julgas em cada palavra que escreves? Não apanhei essa! E já agora, já que és “boa”, a diva das divas, só pode, em festivais deves ver sempre pessoas com um ar de frescura. Aliás, tu deves andar sempre com um ar de quem acordou e acabou de tomar um banhinho em águas de rosa. Minha diva, escreves bem, sem dúvida, mas ao menos usa essa tua criatividade ortográfica para algo mais produtivo. Quando tiveres novas experiências pelo menos tenta guardar o bom que dela saiu. Poderei dizer que te vai fazer sentir um pouco melhor, em vez de falares mal de tudo e de todos e de te fazeres ser superior aos outros. Sempre ouvi dizer: cada um vê as coisas dependendo de como te sentes contigo próprio. 😉

    1. Caro Zé
      Obrigada pelo seu comentário. Faço por estar sempre fresca sim, obrigada pela preocupação.
      Pena que não compreende uma piada e lhe parece que falo mal de tudo. “Cada um vê as coisas dependendo de como te sentes contigo próprio.”

      1. Divo says:

        Cara diva, nao tava de todo preocupado. Desculpa. E sinceramente o teu sentido de humor, de humor pouco tem. Se assim foi, se é para rir, tens que te esforçar um pouquinho mais que então tá fraco. A minha honesta opinião. Comprimentos 🙂

      2. Nuno says:

        As divas que deixem mas e os ACIDOS assim nao entram em BAD TRIP fica a dica !

  9. Koala says:

    Foram minadas!!! Kkkkkkkkkkkk

      1. koala says:

        Eheheh com esta cena tao bem “contada”, só podes ter sido minada!! Eheheh mto bom relato 😉
        Delírio no Fredoom Fest 😀

      2. koala says:

        Ja viste o Delírio em Las Vegas? Éh com o Johny Deep… aconselho vivamente a veres o filme e ve lah se te identifikas nalguma situaçao.. ehehe

    1. Joao says:

      é certinho…

  10. samuel says:

    hahah isto é do tipo de pessoas que por esta forma de ver as coisas passam mentiras ca pa fora. os ”maus”? ”dancefloor do demonio?” haha a vossa forma de ver o mundo e que deve tar virada po mal so pode
    na realidade ate vi 1000 sorrisos lá dentro e 1000 pessoas bacanas! do ”mal” o crlh, pessoas do bem memo haha sem duvida
    obviamente que havia zombies, mas na verdade ha zombies onde quer que seja, mas la está, nessas situaçoes é simplesmente ficarmos na nossa bolha com quem nos acompanha, porque se deres assim tanta importancia as coisas más da situaçao vais acabar por ficar com pior impressao, Na verdade ninguem implicou com estas divas elas e que implicaram com os outros e pensaram demasiado nisso , e graças a deus foram se embora, aquilo nao era mm sitio para quem tem o habito de julgar constantemente as pessoas..

  11. Muito Bom…;)
    De facto está muito bem escrito e a sua ironia está no “ponto”…:)
    Sem duvida que muito nos afastamos do que foi um dia o movimento “psy” em Portugal…:/
    Abraços e continuem a ser “Divas” neste mundo de “Fadinhas e Piratas” da loja do Chinês…:)

    1. Paulo haja alguém que me compreenda. 😉

      1. Miguel says:

        O que o Paulo compreendeu não foi possivel de chegar à compreensão das Divas, creio. Ironia, minhas caras. Continuem a espalhar a doença… Será que estão assim tão cegas de futilidade ?

    2. Miguel says:

      Paulo, adoro trance, adoro boas festas (cada vez mais raras), adoro as pessoas “do trance” mas sinceramente, fui ao Freedom uma vez e chegou…. Curti, conheci montes de gente sobretudo de fora e muito boa onda, mas no final posso dizer que não foi positivo…. Quem conhece estes meios sabe do que falo e tu sabes com toda a certeza visto o teu comentário…. “O movimento psy” virou…..

  12. rastalamy says:

    Isto é realmente hilária te. Vao a um festival onde não se deve ligar a nada cada um é livre e “voa” da maneira que quiserem. Dizem gostar de trance mas esqeceram ou nunca aprenderam a verdadeira essência do trance . cada um e livre não existe proconceito nem dedo a apontar se quiser andar nu ande nu se quiser subir as arvores suba as arvores s qiserer estar apanas sentado permaneça então sentado, sem criticas sem opiniões sem regeições somos como um único ser em conexão com a terra. Chega de criticas d apontar o dedo. o nome já diz tudo FREEDOM FESTIVAL. Wake up gente chega de criticar e tentem fazer melhor porq d boca qualquer um é superior agora em atitudes aqele q s achar o maior faça.se o mais pequeno…
    Cumprimentos VERDADEIROS GUERREIROS

    1. Rejeitar pff. Regeitar não existe, mau.Vai voar para outro lado.

      1. Vanessa Correia says:

        O’ divas vocês são muita totos, más de cabeça e julgamentos e’ com vocês mesmo, e não me precisam de convidar para fora do vosso blogue porque só vim ler um artigo supostamente engraçado mas só li que vocês são umas emproadas que decidiram ir viver uma experiência de freaks e mesmo caretas demoram horas a acharem a tenda. Falhadas!

      2. Boda says:

        Mas que putas de nariz empinado… Ate ja enjoa… É que nem vos deviam ter vendido os bilhetes assim ate sobrava mais guito pa maquilhagem.
        Bjs abraços e mts palhaços

  13. Miguel says:

    Uns dias antes de começar o freedom festival, houve uma festinha com poucas pessoas que foi exactamente o contrário do que descreves aqui.

  14. raul simoes says:

    pareceu-me uma noite bastante normal pa um fest de trance tbh xD btw onde é que fica esse intermache ? ahahhahah

    1. Caro raul, mm à entrada de Elvas 🙂

  15. Luis says:

    Definitivamente és aquilo a que se chama uma pessoa preconceituosa..
    ja agora, se eram vocês que estavam “mal” porque é que os maus são os outros?? Podias ter aproveitado e abrias um pouco a tua mente, que está tão fechada que nem te deixou ficar la…

      1. O Mau says:

        só sabes dizer mau? ou o teclado encravou?

  16. Carlos Manuel says:

    Um tanto ao quanto “parva” esta narração!!!
    Não estive no festival, sou natural da localidade onde se realiza, mas acredito que piadas como “maus”, “o chefe de talho a dançar que nem louco”, “etc…” Nada definem pessoas que se vêem pela primeira vez na vida.
    O festival, não faz de todo o meu género, no entanto antes de ir a qualquer sítio tento saber em que consiste e como foram as edições anteriores, talvez as Divas não o tenham feito, de qualquer forma todos os anos no último fim de semana de Julho em Vila Boim são realizadas as festas de romaria da localidade podem deste já se considerarem convidadas para as que se vai realizar no próximo ano, talvez aí consiga definir as pessoas com outras palavras menos brejeiras.
    Não gostei da escrita, mas gostei da história

  17. Emma says:

    Por acaso sabiam para onde iam? Bela moca que voces as duas apanharam. Dancefloor do demónio? Maus? Nem a tenda conseguiram fechar. Sinceramente que texto mais ridiculo e estupido. Para a proxima é melhor irem para as docas de alcantara que secalhar dão-se melhor. O trance é para todos mas nem todos são para o trance.

  18. Bandit says:

    todas minadas! pparanoia autentica kkkkkkkkk tava tudo a olhar pa voces era ?? com olhares penetrantes? kkkk

    1. DIVAS EM BAD T.RIP says:

      kkkkkkkkk alte bad ou nao?!

      1. Ganhaste o melhor comentário de sempre. Divas em Bad Trip. LOL
        Manda-me a tua morada para te enviar brindes do Divas em Apuros. Leds coloridos, tapetes fantásticos e uma garrafinha de água que faz sempre falta.

      2. Divas Minadas says:

        Fomos minadas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  19. DIVAS EM BAD T.RIP says:

    a importância que vcs dão aos outros tem piada devem se sentir mal/inseguras com vcs mesmas(os) ganhem um pouco mais de confiança em como são, e estariam na vossa sem dar importâncias a terceiros. assim como terceiros se estão a cagar pa vossa ínfima existência. talvez se abrissem um pouco a mente, assim como todos temos q abrir levando dia após dia com as vossas paneleirisses, encontrariam pessoal bacano e boas ligações no festival. ou acham tudo na vida são arco-íris. mania q por serem gays têm mente aberta, com a vossa conversa e mania de superioridade a única coisa em mente q em vcs vejo aberta nem vale a pena referir o que é. no entanto nao discordo a abundância de walking deads, e de gente d merda. simplesmente passa-me tudo ao lado pq tou na minha aprendam a tar na vca e deixem se de merdas, foram gastar dinheiro e tempo a toa. qnd apesar de tudo ate podiam ter aproveitado. mas claro se nao se sentem bem num sitio bazem de la. agr nao ponham as culpas nos outros qnd vcs eq nao sabem estar.
    (DIZPENSO CÒMETARIOS SOBRE MINHA CALIGRFIA)

    1. Prof. Bad Trip says:

      E em relação à ortografia, também “dizpensas”?

  20. Ricardo says:

    Adorei!! Deves ser “um prato”. Boa história e boa escrita, vais ter sucesso. Fiquei a saber, pelos comentários, que os mortos vivos também escrevem (mal mas escrevem). Só tenho pena que gostes mais de caracóis que se Búzios… 😉

  21. Ricardo says:

    *que de búzios (eu tenho desculpa, estava a dar leite ao puto com a outra mão!!) 😁

  22. Miguel says:

    Bem com tanta opinião sem conhecimento de causa e reparando que foram ao freedom só porque sim , aconselho-vos em 2017 a verem primeiro o cartaz do Bliss decerto haverá um bom concerto de kizomba com o C4, ou onde actuam os DAMA nessa semana , será com toda a certeza a vossa praia , gajos bonitos , bem vestidos , perfumados e arranjadinhos para sair ,com olhares penetrantes mas discretos, apenas olhando para o vosso par de nalgas e para o vosso par de mamas , mas sem algo mais consistente para dar ou ensinar, mas se pedirem com jeitinho ainda dão um pivetinho de coca que compraram na marginal ao Lelo , afinal de contas estão de ferias e vao para o Bliss “sacar gajas” , este sim é o sitio que vocês curtem o trance é para quem gosta de trance não é para quem pensa no BLISS como forma de escapar ao freedom…. cresçam , vivam , e depois apareçam….

  23. Master Pantini says:

    Espetacular o texto e a narrativa, deu-me muito prazer a leitura, obrigado e parabéns.
    Talvez estejam a ser injustas com os “maus”, tem mau aspeto aos vossos olhos mas é o aspeto que eles gostam – não tem que julga-los, ok? Muitos consomem demais e já estão queimados? Verdade. Mas não foram roubadas, nem vitimas de agressão verbal ou física por estes.
    Fui uma década ao Boom Festival, e só tenho recordações de pessoas felizes, divertidas e vibrações intensas em todo o lado…
    Experiências transcendentais são só para alguns…

    1. Estive no Boom o ano passado e amei. Não estamos mesmo a falar da mesma coisa. 🙂

  24. Marta Chan says:

    Minha gente!!! Por favor!!! Eu sou a menina do trance que amo do coração, mas entendi que isto e apenas uma historia em conjunto com uma experiência e uma grande pitada de ironia. Tal como não devemos criticar o outro como e que voces são capazes de criticar uma experiência? Mesmo que não tenha sido igual a vossa? Mesmo que amem o trance do peito? Não levem estas palavras tão a sério e deixem se levar pela piada em si. Isto e um texto para entreter e não para informar
    Pra além disso acham que uma pessoa por gostar de trance vai deixar de gostar ao ler isto? Acham que uma pessoa que não gosta de trance vai detestar trance por causa deste texto? Onde está o plur? Deixem Mase estas moças em paz, elas são divas não perceberam? 🙂

    Muito plur no vosso caminho família*

    1. Carlota D'almeida says:

      Marta o texto sim está bem escrito, pode ser em tom de ironia mas não é preciso o preconceito. So isso. Nao preciso de falar mal das pessoas deste jeito para contar a sua experiência.

  25. Dc says:

    Que estupidez de texto e que falta de noção… Da próxima vez porque não vão para o sudoeste?

  26. Carlota D'almeida says:

    Os outros é que consumiam como se o mundo acabasse amanhã mas vocês é que viam demónios, gente má, feia e nem a vossa tenda encontravam. Mas o problema é dos outros claro, voces sao divas. Para a proxima fiquem em casa em vez de irem para um festival com a maia da superioridade julgar os outros.

  27. Rui says:

    Creio que as meninas enganaram-se e queriam ir para o Manta Beach, e nao Freedom Festival.Lá não há pessoas com trombas dos assíduos do Europa mas com mais cinco diretas em cima. Só gente com branco dos sapatos ao nariz 😉

  28. Hugo says:

    Olá Divas!
    Adorei a forma como contaram a vossa experiência inesquecível. Fiquei vosso fã e prometo que vou ler outros textos do vosso blog.
    Algumas pessoas não perceberam o vosso texto, não perceberam que não há maldade no que escreveram. Não me pareceu que vocês estivessem a desdenhar das pessoas com que se cruzaram neste festival, simplesmente que não se adaptaram à forma como aquilo funciona e ao conceito do festival e contaram-no de forma divertida. Mas tudo isto tem a ver com a forma como interpretamos o que lemos.
    Eu sou de Elvas e acho fantástico que a minha terra acolha um evento como este, principalmente com um conceito de liberdade, mas não me enquadro no tipo de público deste festival e compreendo tudo o que disseram. Enquanto lia o texto estava a imaginar-me numa situação semelhante e já me fartei de rir.
    Parabéns Divas!
    Ah e continuem em apuros que é fantástico…

  29. 3DML says:

    Realmente, longe vão os tempos dos festivais “alternativos” em que havia um sentimento de família e compartilha, em que em cada rosto notava-se a felicidade, e todos vibrávamos ao som da música sem preconceitos e sem necessidade de recorrer a exageros, drogas sempre houve, mas sempre para uso recreativo e não exaustivo… Infelizmente hoje, os festivais estão repletos de putos minados a tempo inteiro, que acham ridículo quem come a sua fruta fresca logo pela manhã e que aproveita o festival, não para comer droga, mas sim para relaxar e passar um bom bocado com gente amistosa. Um bem haja a pessoas que pensam como vocês!

    1. José, obrigada. É que é mesmo só isto!

    2. Carlota D'almeida says:

      Uma coisa é isso que o está a dizer. A forma como o trance mudou em Portugal, concordo consigo nesse aspecto. Outra é falar das pessoas de uma maneira preconceituosa. Existem outras maneiras de falar sem criticar desta maneira. Ate das pessoas com rastas e tatuagens falaram. Cada qual é como é, com ou sem tatuagens, com ou sem piercings, com ou sem Rastas. Nao foi isso que mudou o espirito das festas e festivais. Foi a popularidade que o trance ganhou com a publicidade excessiva. Antigamente não se falava de festas no facebook. Para se saber onde seria a proxima era atraves de flyers que se distribuiam em festas, ou atraves de mensagens, ou no goabase. Hoje em dia até nos festivais de secundario ha trance. Agora vai-se a festas porque é moda.
      E estas duas divas que para lá foram também não fazem a minima ideia do que é esse espirito. Porque uma pessoa que sabe o que é trance, a sua cultura, não tem esta forma preconceituosa de falar.
      Ai está a diferença. Pode-se falar, pode-se criticar mas de outra forma. Nao gozando, falando mal e passando ca para fora uma ideia destorcida do que se lá passou. Voces centraram-se no mal. Existem tantas coisas boas por lá. Tantos sorrisos, tantos abraços, tanta partilha. Coisas más há em todo o lado. Gente abusadora existem em todo o lado. Droga existe em todo o lado. Porquê centrarem-se apenas no negativo em vez de aproveitarem a experiencia? Se alhar tinha sido mais produtivo.
      Esperemos nós que a cultura do trance, a verdadeira, nao se perca. E que pessoas como estas sejam proibidas de invadir as nossas reunioes. Nao falo propriamente das divas mas de todos estes novos trancers wanna be’s.

    3. MiaNinja says:

      Uma palavra (acronimo na real): ZNA

  30. António leal says:

    Adorei a vossa aventura , fartei-me de rir ,mas fica o conselho não abdiquem deste festivais mas quando forem levem mais amigos porque duas divas no meio destes festivais nunca se sabe o que pode acontecer bjs

  31. Fi LiPe says:

    Olá! Não estive lá este ano (mas fui a 2 edições desse festival). Infelizmente tenho de concordar com o que estas pessoas escreveram. A cena Psytrance ficou quase mainstream cá, e desde então perdeu qualidade. Está óbvio que o consumo de substâncias está em foco principal para a maioria das pessoas e esta geração mais recente está um bocado perdida, no entanto no meio deles existem os que fazem a experiência valer a pena.
    Julgar ou censurar estas duas mulheres (presumo que sejam mulheres) pelo texto que escreveram é pura futilidade. Apenas está descrita a sua experiência, que certamente não foi igual para todos.
    As festas e festivais não são para todos… passei metade da minha vida a dançar e posso dizer que vi e continuo a ver essas alterações que cada vez mais me afastam da cena psytrance.
    O texto está real, cómico e muito bem escrito. Espero que achem melhores energias no futuro. 🙂
    Bom dia a todos, VIVAM felizes! <3

  32. Joao says:

    Olá Estivestes onde ningem liga as vestes só a personalidades .., a melhor festa para curtir … E não apruveitaste uma experiencia única .. Looooiiiiiiiirrrraaaá!!!¡¡¡!!!!!!!!¡

  33. jnhds says:

    metei merda que bate menos , como é que odes dizer que uma pessoa e ma se n a connheçes , atroofio pa desmontar a tenda da quechua , ca puta de moka

  34. Mel says:

    Embora este texto transmite apenas uma experiencia, com alguns rococós, é o tom que ofende. É um tom que frequentemente se manifesta em pessoas, que na minha experiencia serão maioritariamente oriundas da Capital ou arredores, quando se encontram em locais ou ambientes que não lhe são familiares.
    É um tom que carrega uma mistura de desaprovação, gozo e senso de superioridade, e que claro ofende a quem é direcionada e choca quem já tem por habito respeitar as diferenças entre nós. Se bem que é importante lembrar que se trata simplesmente de um mecanismo de defesa, embora cada vez mais antiquado e mal visto.
    Alias num mundo que a bem ou a mal caminha para a união, qualquer discurso separatista ofende, e tende a ser antiquado.

  35. a tua prima says:

    gostei de algumas piadas… mas acho ridículo as respostas que estás a dar às pessoas que tem opiniões diferentes da tua, de diva não tens nada …e o que é isso dos maus? meu deus, estás a precisar de muita atenção miúda. adoras

  36. Outra Diva says:

    Divas eu percebo-as perfeitamente e acho este vosso texto hilariante! Muito bem escrito. Não se incomodem com as pessoas pouco tolerantes às opiniões dos outros. Os festivais não são privados, os bilhetes são vendidos a toda a gente e toda a gente tem o direito de ir experimentar. E dar a sua opinião.
    Eu também apesar de não gostar de trance, fui experimentar, porque achei que estes festivais eram muito mais além do trance. E encontrei um que é, muito mais que tudo o que podia esperar. Se quiserem voltar a arriscar, aconselho-vos a ir ao Boom Festival, que é realmente uma experiência única, entra-se num mundo de pessoas felizes e de sorrisos intermináveis. Tem a sua musica cavernosa é certo e alguns momentos um pouco degradantes pelo excesso de drogas, mas também tem outras coisas tão boas e maravilhosas para experimentar. Aconselho a todos.
    Um abraço.

  37. Lisboeta says:

    Sou de.lisboa.. adoro o alentejo muito melhor.qualidade.de.vida.. voces.senao.gostam.do.freedom.deviam.ter.ido.para outro local.. mas.devem ser solitarias.. para mim.cada.segundo.de.vida.é precioso demais para ir a locais que nao me dizem nada… como rock in rio tudo a saltar em.cima.uns dos outros nas festas do.rock.. ate ha bracos.e pernas partidas

  38. Sofia says:

    Divas , só isso já diz tudo … Este ano foi a 4 vez que fui ao freedom , e não percebi a perspectiva destas “divas” … Estavam a espera de encontrar os pipis do sodueste ou assim … Este ano fiquei um pouco desiludida ao ver que o freedom está a ser literalmente invadido por canalha , pitas e garotos que nada tem a ver com o trance ou com está cultura … Vi imensas pitas de 15 anos , a olhar para tudo e para todos , escandalizados, com olhares julgadores … E garotos a cheirarem coca como loucos … Deve ser o caso destas divas , pitas do sodueste que se perderam … Meninas , acordem … Este festival e para gente livre , de certa forma diferentes , que se estão a cagar para a aparência dos outros … Gente que só se importa com o interior de cada um , e não com aparências . Devo ser cega , mas eu só vi gente boa , gente linda … Defenitivamente , estes festivais não são para qualquer um , e defenitivamente não precisamos de gente como estas divas no nosso meio … Façam um favor a vocês mesmas e ao nosso pessoal e não vão mais a estes festivais … Optem por algo mais na onda de pipis … E para verem como realmente não percebem patavina disto , o freedom e feito de 2 em 2 anos … Totos , cresçam e apareçam e olhem pra vocês antes de criticarem gente tão pura como maioria do pessoal do trance … E verdade que o espírito se está a perder e tudo a custa de gente como estas divas e os pseudo rastas que teimam em invadir um espaço que não lhes pertence … Mas os verdadeiros e os bons continuam CA … Voltem para o azeite e deixem estes festivais livres de parasitas …

  39. Vanda says:

    Para a próxima têm de ir ao ZNA 🙂
    Percebo o vosso texto e percebo que algumas pessoas não tenham a mesma capacidade.
    Adoro trance e festivais de trance, mas não adoro o Freedom! Não quer dizer que não possa voltar a ir mas… Para isso vou ao Boom, ao ZNA ou a outras festinhas mais pequeninas old school,preferencialmente sem serem organizadas pela Cristal Matrix.
    Onde existe mais magia, mais sorrisos e mais alegria!
    Next time…Have a nice trip!

  40. Ms says:

    Engraçado como mentes que se auto-nomeiam tão livres se conseguem auto-demonstrar tão ridículas.
    Friso desde já que não fui ao freedom e que nem sou de me dar ao trabalho de gastar as minhas palavras para situações com uma acidez ridícula deste nível.
    Caras “divas?!?!” , eu sou do tempo em que no trance se fechava os olhos para se sentir o som e o pensamento se dirigia para uma dimensão de abstracção sem limites, estivesse quem estivesse ao nosso lado , á nossa frente ou onde quer que isso fosse, em que a última coisa que nos preocuparia seria os “bons” ou os “maus” pois para nós jamais existia qualquer tipo de distinção entre qualquer ser.
    Como é que uns bons olhos alguma vez na existência de vida na terra conseguiriam enxergar qualquer tipo de cão como um cão com mau ar? Os cães são seres nos quais conseguimos observar a alma , que adoram chafurdar na terra e andar livres , não me parece que eles se dêem ao trabalho de se preocuparem com o aspecto do focinho ou do rabiosque um do outro.
    Como pode uma pessoa ficar em brasa num festival por não encontrar a sua tenda? Isso daria um belo motivo para rir desenfreadamente através de horas e horas de gargalhadas constantes, e para nos dirigirmos nem que fosse para o meio do chão para dormirmos, afinal num lugar com tanta natureza à volta como podem duas divas não serem luxuosas ao ponto de se sentarem ao lado de uma bela árvore a observarem a paisagem em vez de se darem ao trabalho de estar a olhar para o rosto das pessoas?
    Ou vocês não conseguiram entender que o festival é o momento em que despes o teu rosto e a tua pele para usares apenas a tua alma?
    Nem um simples filme da disney pelos vistos conseguiram interpretar com bons olhos , como poderiam alguma vez interpretar as pessoas?
    O vosso Aladino em versão pobre deveria ser o melhor dos aladinos , pois pego nas vossas palavras como um belo de um exemplo: Ao longo de toda a história o Aladino foi perseguido e acusado por ser um ladrãoseco pobretanas que roubava para poder comer no momento em que a princesa o encontrou , duvido solenemente que ele tivesse uma boa cara quando corria dos senhores guardas na vez em que a princesa pela primeira vez o avistou, fosse a princesa preocupar-se com a sua cara de mau e o seu aspecto desmazelado e jamais teria tido a experiência de andar num tapete voador.
    Da próxima não sejam divas , sejam Aladinas pois se tivessem levado as mentes em vez das Leds talvez tivessem tido um festival bem mais iluminado para vocês, pois garanto-vos que ao darem primazia às caras de bons ou de maus ao invés de se abstraírem de adjectivos e se concentrarem primariamente na energia e nos bons sentimentos devem ter perdido uma bela oportunidade de andarem no vosso próprio tapete voador.
    Despeço-me com o vivo conselho para que da próxima vez não desperdicem nem um segundo do vosso tempo a entrarem em pânico ou ficarem alteradas por não encontrarem a tenda , como podem duas divas da Natureza não se recordarem que não existe melhor lugar para repousar que o belo do mato por baixo de nós?!
    Escrevem com ironia? Para o caralho com a ironia , escrever é abrir o coração , como está podre o vosso!

  41. Filipa says:

    O texto está engraçado, mas tens que ter mais atenção ao erros ortográficos

  42. Liliana says:

    Sou de Elvas, já fui ao festival há dois anos e gostei.
    Não encontrei preconceito nem complexo de superioridade nesta publicação.
    Li apenas um texto, extremamente bem escrito e criativo, com muito sentido de humor e uma mensagem subliminar muito interessante, que infelizmente nem todos captaram.
    Parabéns às Divas, ganharam mais uma seguidora!

  43. Joao says:

    Boas
    Olha ja me ri muito com a vossa historia, a sério, já passei algumas vezes por esta situaçao e na foi nada facil lol.
    O pessoal anda ai a falar que estão a chamar ‘maus’ a muitos mas compreendo perfeitamente o que querem dizer, è que na altura da ressaca da noite olhamos para os ‘ressacados da noite’ , que muitas vezes ja fui, e parece o demonio.. Lol.. Aquele olhar que vem até a alma.
    O freedom, na minha opiniao QUE NUNCA FUI, nao tem o ambiente do Boom que já fui muitas vezes, por isso, queM lá vai já devia saber o que espera.
    Voces só têm que saber que existem varios ambientes de trance, todos diferentes, cada um vai ao que acha ter mais a ver consigo proprio. Todos eles sao excelentes para as pessoas certas.
    Mas com tudo adorei o vosso blogue. Fiquem bem.
    Ps: adorei a parte do europa mas com 5 directas em cima… Lolol

  44. Towers says:

    Lindo adorei !! O fritamos no seu melhor!! E mais interessante e a quantidade de indignados com esta historinha infelizmente este é o panorama atual do trance em Portugal com pequenas exesoes tipo boom ou zna em relação aos indignados q falaram em liberdade!!!??? N sei como dizer isto mas será q o para algumas pessoas o sinônimo de liberdade e mamar e drogas só pq sim e q se foda o resto n da pra perceber esta Malta!! Fica aqui tb um agradecimento a cristal mais triste por banalizar e degradar o q em tempos foi bom com bons ambientes e com qualidade em todos os aspectos sim pq qualidade n e só grandes lives tem q ter Mt mais!!!! O frenesim faz-me lembrar a tecnolandia dos anos 90 numa versão trance

  45. sandra says:

    De facto nao consegui ficar exenta…concordo c a narrativa escrita em forma de brincadeira..e sim ë pena assistir a uma certa deteriorizaçao desta ambiente q vi ser em tempos mais puro…e por favor mente aberta ë tb saber ler e ou ouvir opinioes sem ripostar..cada um tem o direito de olhar e interpretar o mundo sem ser por isso condenado… muita luz para todos*

  46. Sara says:

    Adorei o texto. Já fui a diversos festivais/festas de trance, diverti-me muito, mas admito que também vivi momentos desses! Aliás, uma altura reparei num rapaz a descer o monte, coberto com uma capa comprida preta e carapuço e com um cajado na mão…bem, depois de uns copos (e sei lá mais o quê) e de directa, pensei que estava a ver a morte.
    Contudo tenho muitas boas recordações desses tempos, diverti-me muito, mas actualmente é algo que já não tem nada a haver comigo. É bom experimentar, é bom mudar!

  47. Nuno Drummond says:

    Muito bom

  48. Gonçalo says:

    O marketing das festas no geral, vende paz, liberdade e boa musica… mas o que se vê nas festas é venderem paz e liberdade em muchas compradas ás gramas. Existe uma hipocrisia enorme em relação ao verdadeiro gosto pelo trance, e acho que já toda a gente que as frequenta ou frequentou, conseguiu reparar que há determinadas figuras que estão em todas e… cá para nós, não vão ouvir musica, vão facturar e encher a cabeça. Já lá andei, já experiênciei, fiz o que devia e também já fui bem além daquilo que não devia.. experienciei coisas mto giras nas festas e posso dizer que em muitos aspectos mudou a minha maneira de ver as pessoas e de lidar com formas de pensar diferentes e tudo isto foi mto giro… até ao dia em que comecei a ver demasiada gente próxima a mudar de uma maneira negativa.. pessoas a serem consumidas pela ansiedade de ir para a próxima festa encher a cabeça.. festas estas que hoje existem constantemente. Curti umas quantas, dancei á chuva, ao sol, á sombra, dei cambalhotas, distribui nhecs durante horas, fumei a minha, a dos outros, apanhei grandes bebedeiras e grandes estalas de tudo um bocadinho… e por isso digo que, não é tudo tão lindo como se vende nas publicidades das festas e das organizações… pq esses só lá estão a facturar e não é só com os bilhetes e com a cerveja, á parte dos que roubam as coisas aos outros e vão para ali com o que ganham com isso.. lembrem-se disto. Á parte disso… vivi mtos bons momentos em festas de trance! Mas a determinada altura acho que há coisas ás quais não conseguimos fechar os olhos… e creio que é precisamente disto que fala o vosso relato… aos que leram até ao fim, não me interpretem mal… mas foi o que vi ao longo dos anos que frequentei festas.. infelizmente há sempre uma parte tristedeste bonito mundo para relembrar que não é tudo arco-iris, póneis e unicórnios… abraços! (:

  49. Mário says:

    Gostei muito do que li… São pontos de vista, há quem se sinta em casa, outros, nem tanto
    ☺😉

  50. filipe says:

    o trance é para todos, as festas são para todos, com bad trip ou sem bad trip de preferência, a quase 20 anos que vou a festas e que se sempre me agradou nelas, para alem da musica é a liberdade de poder saltar com rastas, piratas, gravatas, divas, cães, gnomos, bigfoots, maus e bons.
    boa sorte para a próxima, e cuidado com os maus eles andam por todo o lado, em especial nas nossas cabeças.

  51. Roger says:

    Os portugueses têm mesmo pouco sentido de humor! Adorei o artigo e fico descansado que as “Divas em Apuros” tenham saído sãs e salvas do “Fritame Festival”.

  52. Paulo says:

    Uma Diva no Frita-me Festival ?!?!
    A Diva mete-se nelas e depois acaba a pedir pantufas e caldinho de galinha.
    Infelizmente Diva frita nem com arroz de tomate malandrinho.
    O tom depreciativo e rasteiro lembra-me folha de zinco e brincos de argolas mas nem sei porquê…
    Quanto ao seu sentido de humor, aí posso julgar, é mau. Cheira a vinho morno e toalhetes desmaquilhantes.
    Ainda assim continue a escrever que eu gosto bastante de ler.

  53. Maria says:

    Lamentavelmente nem todas as pessoas conseguem entender o conceito da escrita. Mas valeu pelos “bons”. Eu imaginei-me na vossa pele. Ahahah seria hilariante. Gostei continua!!!

  54. Magic says:

    Estive no freedom e achei o mesmo. Estive no Boom e insusceptível de sobre ele ver pairar a mais ténue sombra de inquietante comparação com o freedoom. O Boom é mágico tal como as verdadeiras festas de trance do passa a palavra que tive a felicidade de poder desfrutar em 2000/2001/2002. A partir dai tudo se degradou gradualmente. Foram mais de 100 festas que fui. O primeiro a chegar e o último a ir embora. Deixei… Agora só pontualmente. O Boom já não tem esse espirito mas as condições são excelentes ( face às circunstâncias) a logística é imensa. O freedom não tem condições. Não recomendo a um amigo. Bem haja.

  55. joao says:

    Bom texto.. ou para quem não “encaixa”, boa crítica. Sim porque todos temos direito a ter uma opinião. Já fui a muitas festas e sei perfeitamente que, como em tudo, existe sempre o bom e o mau. Já fui mau e bom. Boa sorte para a próxima.. Eu desisti!

  56. Goncalo says:

    E eu a pensar que 30 mins a procura da tenda tinha sido muito ahah
    Tenho pena que as Divas nao tenham sentido as good vibes do festival porque para mim, o Freedom foi das melhores semanas da minha vida!! Apesar de ter entrado em contacto com os “maus” para mim os “bons” estavam em maioria.

    Ja agora….

    Foram a barraquinha dos smoothies ao pe da lagoa? Isso e que era vida. Uma pessoa surpreende-se mesmo!

    Ps:Gostei imenso de ler, muito bem escrito!

  57. Tony says:

    TOP! ainda não li mais nada – mas vou ler o arquivo, que por este post promote.
    depois pelos comentários percebi duas coisas: 1. há malta que leva tudo muito a sério… apre! 2. (felizmente) as donas da chafarica têm as prioridades bem definidas: pode-se brincar com tudo, menos com a ortografia.

    1. Tony says:

      e não, “promote” não foi um erro ortográfico mas antes um erro de digitação (em todo o caso vergastada no lombo pelo erro e outra por ter escrito “digitação”)

  58. Nina says:

    Os festivais de trance não foram feitos para Divas mas sim para quem pode ser tudo menos isso. Se vão a um festival onde já sabem que há “certas substâncias” à fartazana, não podem pensar que vão andar só a ver borboletas e fadinhas. No entanto, as pessoas vão para lá para se divertirem da maneira que acham melhor para elas e o objectivo é cada um “curtir a sua”. Não tem de ser obrigatoriamente curtir a moca, mas serem capazes de se “divertiram para dentro”, os outros não interessam para nada.
    Ver caras que não parecem assim muito felizes infelizmente é cada vez mais comum mas, como já foi dito no comentário anterior, não é este o espírito do trance quando as festas surgiram e agora é moda.
    Se não conseguiram aproveitar e interiorizar o bom que o Freedom tenha tido, só foram perder o vosso tempo. Talvez se encontrem a vocês mesmas no Main 🙂

  59. Velhote says:

    Li o texto e achei hilariante!! Está demais! Hilariante é também a indignação de muitos que decidem comentar aqui no blog, a defender o festival como se fosse uma religião ou algo de transcendental.. e o discurso é sempre o mesmo. Ai de quem julgue numa festa de trance!!! somos todos livres! (de preconceitos, de estereótipos, mas principalmente de espírito crítico..) Fartei-me de rir com algumas das comparações. Caras de assíduos do Europa com mais 5 directas em cima?? não encontro melhor descrição!! AHAH só tenho pena de não vos ter encontrado lá para me rir ainda mais!!

  60. abaixo os fritos says:

    O texto das Divas está um mimo!
    Finalmente alguém atira uma pedrada no charco.
    Eu escrevi charco?!
    Queria dizer lodo!
    E até estão a ser boazinhas!
    Maus?!
    Quais maus? Grunhos!
    Basta ver como os os irritadinhos escrevem português com os pés.

  61. Divasocaralhosuasputas says:

    Os outros são freaks.. Vocês são “divas” ahahah… Enxerguem-se drogadas

  62. Maria Do Mar Azul says:

    Adorei o texto, ri que me fartei. Só tenho pena que o humor do mesmo não tenha sido compreendido por várias pessoas e que estas se tenham sentido atacadas. Frequento várias festas/raves e percebi imediatamente do que estavas a falar. Não achei nada preconceituoso e acho uma falta de bom senso ou em palavras de diva, falta de chá, o pessoal que critica os betos, as divas e todos os outros que não sigam os mesmos caminhos, mandarem os seus bitaites de vips indignados.
    A cultura do trance ou mesmo a cultura do alternativo é realmente a liberdade, o amor e acima de tudo o respeito. E o respeito deve ter dois sentidos, devemos respeitar a opinião e visão dos outros assim como os outros devem respeitar a nossa (quase bíblica esta frase!).
    Drogas e pessoal que consome há em todo o lado e adoro pessoas que sabem aproveitar as “asneiras” =D Não estou a incitar o seu consumo (ou estou?!) mas são estas experiências que levamos connosco Mas comidos, comidos não! Em lado nenhum! A sério, não tem graça nenhuma cortarem-te a moca porque abusaram “um bocadinho”!

    Vou ali a uma esplanada beber um cervejinha fresquinha e comer uns caracóis. Pode ser que encontre umas pessoas das festas (das verdadeiras, pessoas e festas!) e partilhe um charrito =)

    Keep it strong Divas!

  63. jose costa says:

    apesar de tentar dar um tom leve , e para alguem que diz trabalhar muito o julgamento dos outros , a menina é cheia de preconceito , denota uma mente muito fechada e conservadora apesar de se achar uma modernaça , se não fosse isso talvez tivesse piada

  64. Marta says:

    Giro o texto!! Gostei do relato!
    De facto o Freedom tem uma “aura” mais pesada e negativa. Por outra palavras, mau ambiente. E má organização. Na minha opinião e na de toda a gente que conheço que nunca mais foi a esse festival.
    O último que fui foi em 2011 e a partir daí nunca mais. Ficam as recordações boas, já que nesse ano o ambiente era bom.
    Têm de ir ao Boom para perceber o que um festival muito bem organizado e com um ambiente muito mais positivo e bonito.
    Força!

    1. Marta, sou fã do Boom 🙂

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